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PF cumpre mandados da Operação Corona em MS contra lavagem de R$ 116 milhões do narcotráfico

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (15) a Operação Corona, da Polícia Federal, contra organização do narcotráfico que já movimentou mais de R$ 116 milhões. São cumpridos mandados em Mato Grosso do Sul, além de mais três estados.A Operação Corona foi deflagrada para combater organizações criminosas que faziam a lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional. São 16 mandados de busca e apreensão e mais 9 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal de Pernambuco.Em Mato Grosso do Sul, a cidade alvo é Campo Grande, mas ainda não se sabe se alguém foi preso ou quantos mandados estão sendo cumpridos na Capital. Ao todo, 80 policiais federais estão na operação para atuar nos estados de Pernambuco, São Paulo e Amazonas.Operação CoronaA investigação da Operação Corona foi iniciada em abril de 2020, após a apreensão de cerca de 650 quilos de cocaína no Aeródromo da Coroa do Avião em Igarassu, na região metropolitana de Recife. Na ocasião, piloto e copiloto, além de outros integrantes da quadrilha, estavam no descarregamento da droga da aeronave. Eles foram presos em flagrante por tráfico de drogas.Segundo a PF, o plano do grupo era ocultar a cocaína numa exportação de sucata destinada à Europa pelo Porto de Suape. Após o flagrante, a PF descobriu o esquema criado para financiar esse plano. Foi revelada, então, uma grande estrutura criminosa de empresas de fachada criadas com a finalidade de movimentar dinheiro para o crime organizado transnacional. As empresas estão espalhadas pelo país, mas se concentram, especialmente, no Estado de São Paulo. Só nos primeiros quatro meses de 2020, no período em que o grupo preso arquitetava a exportação de cocaína frustrada pela PF, essas empresas movimentaram juntas mais de R$ 116 milhões. Os crimes investigados são: tráfico internacional de drogas, financiamento do narcotráfico, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar, isoladamente, a mais de 20 anos de reclusão.