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Encontrados mais dois objetos espaciais em propriedade rural

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(Foto: Divulgação)
Novos objetos são iguais ao encontrado em dezembro Saiba MaisBrilho visto no céu de MS trata-se de lixo espacial, explica especialistaObjeto gigante do espaço cai em sítio próximo a município de MSAEB diz que objeto que caiu em chácara é tanque de combustível estrangeiroMais dois restos de foguete foram encontrados em propriedades rurais de Santa Rita do Pardo, distante 402 quilômetros de Campo Grande. Os objetos são semelhantes ao encontrado em outra fazenda do mesmo município, na manhã do dia 28 de dezembro, quando uma luz brilhante no céu intrigou moradores de diversas cidades de Mato Grosso do Sul que filmaram e fotografaram o rastro durante a madrugada.  Um novo boletim de ocorrência foi registrado na delegacia da cidade, na última sexta-feira, dia 9 de janeiro, como “achado de coisas”. Trabalhadores das fazendas acionaram a Polícia Civil de Santa Rita, por volta do meio-dia, quando encontraram os objetos. A polícia, por sua vez, acionou as autoridades competentes para que decidam o que fazer com as peças. Da outra vez em que um objeto foi encontrado, a Agência Espacial Brasileira (AEB) informou que não recolheria o resto do lixo espacial, porque o material não era radioativo e não representava risco para quem tivesse contato com ele.Na época, o cilindro gigante foi identificado como restos de um tanque de combustível de foguete ou satélite pela agência. Desta vez, parecem ser a mesma coisa. Conforme o novo boletim de ocorrência, os dois lixos espaciais foram encontrados nas fazendas Loudival e Santa Rita, e “os referidos objetos foram deixados no local, aguardando posicionamento do órgão competente para recolhê-los”. Uma das fazendas fica a 10 km da cidade, e a outra, a 30 km de distância. ApuraçãoA análise da AEB revelou, ainda, que o objeto estranho não se desintegrou no ar ao adentrar na atmosfera, como acontece na maioria dos casos, em razão do revestimento de fibra de vidro que acabou protegendo o tanque de 1,7 metros e 50 quilos. Na época, a agência afirmou que não há equipe especializada na retirada de corpos como esses. Se fosse necessário retirar os objetos, a Força Aérea Brasileira (FAB) seria acionada e deslocaria aeronave para a cidade.