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David Garrett, violinista pop, diz que é preciso sofrer para virar bom músico

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(Foto: Divulgação)
No repertório do violinista David Garrett cabe de Metallica a Beethoven, de Miley Cyrus a Mozart, de Bon Jovi a Zequinha de Abreu (autor de Tico-tico no fubá). Seja música clássica ou pop, o que importa é a sua reconhecida destreza ao violino. A habilidade foi potencializada desde os sete anos, com prática diária de três a quatro horas na infância e de até 13 horas na juventude, como ele conta.O alemão radicado nos EUA vem ao Brasil em julho e toca em Porto Alegre (21),  Curitiba (22), São Paulo (24 e 25), Rio de Janeiro (28) e Brasília (29, com ingressos esgotados). Enquanto meus amigos iam para a praia se divertir, eu ficava em casa tocando. Pratiquei muito mesmo desde criança, lembra. O artista diz que uma dose de sofrimento é necessária para se tornar um bom músico, e quando questionado se o mais importante era talento ou disciplina, responde rápido: Os dois, igualmente. Violinista modeloEle já chegou a fazer trabalhos de modelo para bancar os estudos na conceituada escola de artes Julliard, em Nova York. Depois que a carreira musical vingou, chegou a ser chamado de David Beckham do violino. David Garrett não disfarça a pose para tocar e o cuidado com o visual, mas a busca pela perfeição musical é de longe o mais importante para ele. Você tem que levar a música a sério e fazer o que for preciso para ser bom.O violinista de 34 anos diz que se identificou com o filme Whiplash - Em busca da perfeição, um dos mais elogiados do ano passado, que mostra o esforço de um baterista de jazz para se aperfeiçoar. Gostei de verdade, achei muito bem feito. É uma grande história e me identifiquei muito, lembrei da época em que estudei na Julliard, diz.