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Nova Andradina: Avós pedem ajuda para voltar a tratar neto com problema mental

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(Foto: Divulgação)
Conviver com o neto, que tem problema mental desde que nasceu, passou a ficar cada vez mais difícil nos últimos anos. Jaime Tobias Bispano, de 78 anos, e Carmelita do Carmo Bispano, de 74, são os avós maternos do jovem David Diedson do Carmo Bispano, hoje já com 30 anos de idade.Avôs maternos cuidam do neto David (ao centro) desde que nasceu e diz que problema só piorou nos últimos anos Quem conhece o dia a dia da família, percebe a dimensão que o problema chega com as crises que David tem. Sem ninguém esperar, o jovem tem reações agressivas, sem ter controle do que faz e do mal que isso pode gerar. Na manhã desta segunda-feira (14), momentos de pânico tomaram conta de duas mulheres, que foram atacadas pelo jovem.Ouvida pela reportagem do Nova News, Maria Aparecida Pereira dos Santos, de 53 anos, contou como tudo aconteceu. Vizinha da família, a cabeleireira relatou que foi até o portão de seu salão para receber uma cliente. “De repente, só vi quando ele atirou uma pedra na minha direção que acertou o meu braço direito, e também jogou outra que acertou a nuca da minha cliente. A única reação que tive na hora foi de gritar. Havia mais uma pedra na mão dele e que com certeza também jogaria em nós duas. Sem falar ainda que as pedras eram enormes”, disse.Para a cabeleireira, a situação é preocupante e necessita de atenção especial. “Tudo que queremos é a ajuda dos órgãos competentes para intervir no caso. É um ser humano que precisa ser ajudado”, pontua Maria Aparecida.Sem saber detalhar qual o tipo de problema do neto, os avós relataram que se sentem de mãos atadas com a agressividade do jovem que aumenta a cada dia. “Até já fomos agredidos por ele dentro de casa. Do nada, nosso neto fica agitado e chega a quebrar móveis ou o que vê pela frente. É uma situação de desespero e precisamos interná-lo novamente”, relatam os responsáveis jovem que toma cinco tipos de remédios controlados diariamente.Após o ocorrido com as vizinhas, o Seo Jaime e a Dona Carmelita foram à Defensoria Pública a fim de buscar ajuda para o neto. Conforme eles contam, o rapaz já esteve internado este ano em uma clínica, na cidade de Campo Grande, e precisa deste tipo de tratamento novamente. “A internação foi de apenas 30 dias, mas não foi o suficiente. Pedimos a intervenção da Justiça para encontrar uma clínica que faça um tratamento que resolva a situação”, relata os avós ao explicarem que no decorrer dos últimos anos buscam tratamento para o neto em outras cidades de MS e até em outros estados.O desespero dos idosos é eminente para quem vê o drama que passaram a viver. “Não sabemos mais o que fazer e como se não bastasse, voltamos da Defensoria Pública sem nenhuma resposta.Mandaram a gente voltar daqui uma semana. Até lá, só Deus para saber o que pode ainda acontecer”, desabafam os avós de David. (Nova News)