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Deodápolis está na lista das 11 zonas eleitorais que serão fechadas em MS 

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(Foto: Divulgação)
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (PMDB), e deputado estadual Coronel David (PSC), encaminharam ontem (21) uma moção de repúdio para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitando revogação da resolução do ministro Gilmar Mendes em extinguir onze zonas eleitorais no Estado. Mochi comentou que alguns eleitores terão de andar mais de 200 quilômetros para justificar ou votar e o Coronel David completou que esta é uma mobilização nacional.Além de Mochi, os deputados Beto Pereira (PSDB) e Professor Rinaldo (PSDB) foram à presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tânia Garcia de Freitas Borges, para que seja intermediadora da causa.ENTENDAResolução do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, vai extinguir onze zonas eleitorais de Mato Grosso do Sul. Primeiramente, o mesmo ato previa a extinção de vinte e seis zonas eleitorais, mas houve mudança de última hora.A medida, conforme a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), pode contribuir para o aumento da corrupção nas eleições municipais. Isso porque para eleitores tirarem o título em algumas cidades, com as mudanças, exigirá viagens de 400 quilômetros, por exemplo. Assim, a prática de compra de votos pode ganhar força com o transporte de pessoas que não têm dinheiro para viajar.ZONAS EXTINTASAs zonas eleitorais extintas serão: Porto Murtinho, Pedro Gomes, Rio Negro, Deodápolis, Inocência, Nioaque, Sete Quedas, Anaurilândia, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã.A resolução previa impactar as seguintes cidades: Cassilândia, Fátima do Sul, Bataguassu, Camapuã, Porto Murtinho, Água Clara, Aparecida do Taboado, Iguatemi, Sonora, Caarapó, Pedro Gomes, Bonito, Mundo Novo, Bandeirantes, Rio Negro, Deodápolis, São Gabriel do Oeste, Inocência, Dourados, Nioaque, Sete Quedas, Anaurilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã.(Correio do Estado)