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MS é 11º no ranking de produção de mel do país, diz entidade

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(Foto: Divulgação)
Curso do Senar/MS quer fomentar a apicultura no estad Saiba MaisTarifa de água e esgoto fica mais cara em Angélica, Ivinhema e mais 65 cidades de MSMS: Aprovado projeto que multa até R$ 3.000 reais a quem jogar lixo na rua Rede Estadual de Mato Grosso do Sul entra em greve por tempo indeterminadoGoverno do Estado forma 107 novos sargentos  da Polícia  Militar de  Mato Grosso do SulMato Grosso do Sul possui cerca de 700 apicultores, que juntos têm aproximadamente 21 mil colmeias e produzem 760 toneladas de mel por ano, segundo estimativa da Federação de Apicultura e Meliponicultura do estado (Feams).Para potencializar a atividade, símbolo do desenvolvimento sustentável, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS)  oferece regularmente o curso de Apicultura Básica, que acontecerá no município de Porto Murtinho, no sudoeste do estado, entre os dias 1º e 3 de junho. “Com o certificado de identificação geográfica que recebemos este ano pela qualidade do produto, a expectativa é de um crescimento maior”, destaca o presidente da Feams, Gustavo Nadeu Bijos. Para ele, o selo de reconhecimento internacional da qualidade do produto apesar de ajudar o segmento, não é suficiente para alavancar a atividade.“É preciso uma mudança de comportamento dos apicultores, em muitos casos a apicultura é uma segunda opção de trabalho. Com a valorização do produto será possível ter mais investimento e consequentemente maior desenvolvimento nesta prática”, explica Bijos.“A apicultura é uma atividade que preserva o meio ambiente e a biodiversidade. Em função disso, sua prática é permitida nas áreas de reservas, sem exigir dos produtores propriedades particulares”, afirma o técnico em agropecuária e instrutor do Senar/MS, Eloy Bortolini.Segundo o instrutor, que ministrará a capacitação em Porto Murtinho, o recomendável é iniciar o manejo com cinco caixas de enxames. “É um investimento baixo, geralmente para os iniciantes. É possível obter lucro em até dois anos quando feito o acompanhamento da caixa, na limpeza, retirada adequada do mel, troca da rainha e atenção à quantidade de abelhas”.Para Bortolini também é fundamental o contato com a associação de apicultores do município ou região. “É interessante essa relação, pois facilita a negociação de compra e venda dos equipamentos e produtos”, ressalta.Bortolini afirma que é possível obter as abelhas por meio da compra, pelo preço de R$ 50 o enxame ou pela captura, que é feita por meio de caixas a vistas nas áreas de vegetação, onde o inseto se estabelece de maneira natural ou coleta no meio ambiente, quando os enxames são encontrados em madeiras podres ou cupinzeiros.O cursoO curso de Apicultura Básica tem carga horária de 24 horas e irá abordar medidas de segurança no trabalho, cooperativismo, exigências profissionais no mercado de trabalho, histórico da apicultura, custos e manejo de implantação do apiário.