De acordo com a secretária de educação, professora Ana Maria de Almeida Silva, que entre diversas reuniões na Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) discutiam se o impacto dos 11,36% na folha do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) referente ao ajuste na folha salarial.Por várias vezes reuniu com o prefeito Beto Sãovesso (PSDB), preocupada com a Lei de Responsabilidade Fiscal e o impacto na folha salarial.O Gestor Municipal não exitava em dizer: “Isto é responsabilidade de gestão, defendo que a valorização da categoria representa um pilar para a formação de cidadãos conscientes”. E que, apesar da crise financeira enfrentada pelos municípios brasileiros, o reajuste faz parte da política de valorização dos profissionais do magistério. “Essa é uma das formas de reconhecermos e apreciarmos os professores que são de extrema importância para o município. Profissionais responsáveis por formarem cidadãos críticos, reflexivos e que respeitem as diferenças”, reconheceu.Com o reajuste de 11,36%, concedido aos professores da rede municipal de Batayporã, o município manteve-se na 13ª colocação no ranking salarial do Mato Grosso do Sul neste ano de 2016, segundo a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).Um professor iniciante com 40 horas recebe R$ 2.454,88, enquanto o piso estabelecido pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura) para 2016 é de R$ 2.135,64, sendo que na categoria existe professor com salário de até R$ 7.453.54.Segundo a secretária, professora Ana Maria de Almeida Silva, as escolas municipais, juntamente com o corpo docente, administrativo, discente e comunidade externa, estão bastante satisfeitos com os investimentos efetuados nas estruturas da rede escolar.Que desde que iniciou esta administração, vem honrando o compromisso com a Educação Municipal, melhorando as estruturas físicas e pedagógicas das escolas, além de cumprir com o plano de formação continuada para a docência.